Estava decidida a dar para ele. De preferência hoje. Não houvera um processo consciente sobre a mudança de direção. Simplesmente havia acordado com esta decisão. Sabia que não devia requentar esse caso, que ia dar merda, mas não importava. A trepada seria incontornável. Ela sabia que ele estaria disponível em qualquer condição que ela impusesse. Não havia culpa, não havia sofrimento. Não havia frieza, e sim a tranquilidade quase zen frente ao inevitável. O sexo seria incrível, mas depois ele começaria com aquela lengalenga romântica de sempre. A ressaca viria mais tarde. Com força. Mas agora não importava, já estavam se despedindo por mensagens de Whatsapp:
-Chego em 15 minutos.
-Ok.
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