quinta-feira, 14 de setembro de 2017

la la la longe - momento crítico

Outro dia zappeando na tv, coisa cada vez mais rara, me deparei com o início do musical LA LA LAND. Resolvi conferir. Fiquei muito impressionado, achei uma grandessíssima bosta. Coreografias sem graça, atuações ok, cenário ok A história, não poderia opinar por que não aguentei nem 20 minutos. O que mais me deixou boquiaberto foi com a parte musical que aliás, dá o nome a esse gênero de entretenimento. A competência dos Estados Unidos nessa área é notória e tradicional. Os caras são foda. Mesmo em filmes e peças mais ou menos e até ruins, a música é sempre ótima. Vários standards do cancioneiro estadunidense foram feitos por encomenda para essas empreitadas e superaram em muito em fôlego e relevância o motivo da encomenda. Mas esse filme, desde o início, me deixou boquiaberto como suas melodias são simplórias, sem gancho. Harmonias óbvias. Os arranjos absolutamente desprovidos de qualquer veneno ou mesmo um mínimo interesse. A única coisa que acendeu uma luzinha foi um pastiche de Thelonious Monk que um dos protagonistas toca no piano por alguns segundos. Qualquer trecho da trilha sonora do desenho animado iconoclasta Family Guy dá de mil nessa porra, puta que pariu. Não guardei o nome do responsável e peço desculpas se houver alguém aí que trabalhou nisso lendo esse texto. Mas fiquei puto com essa porra. Dinheiro pra caralho e tem muita gente boa por aí, de várias idades e nacionalidades. Parece coisa de políticas de alcova de Hollywood. Sempre existiu mas nunca com tanto poder. La La Longe !

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